Eu estava em casa sem fazer nada e resolvi ficar na internet olhando blogs. Encontrei um post da Katy Garcia do Blog Papo de Estilo sobre custo/benefício das roupas e achei super válido compartilhar com vocês, pois eu nunca tinha parado para pensar desse modo. Claro que já tinha pensado em relação a combinações e se vai ser uma peça que eu vou poder usar bastante (como faço Direito, existem algumas peças que devem ser deixadas para o final de semana como shorts e vestidos mais curtos e etc.).
Eu tenho muito isso de parar e ver se tal compra é ou não puro consumismo (ok que depende do caso eu pego, compro, abraço como meu e só paro para pensar quando chego em casa ou às vezes nem penso) ou se não estou levando tal peça só porque está barata.
Lá vai a listinha de dicas que ela fez:
1. Sempre que for comprar uma peça, avalie a qualidade x preço. Confira costura, arremate, se a roupa possui algum defeito, se o tecido tem um bom caimento, pense que quanto mais barata for a peça, melhor ela deve parecer, no sentido qualidade, afinal pagar barato é uma maravilha desde que, a peça não seja descartável. Se a peça for cara, pense nela como um investimento para o seu guarda-roupas, imagine todas as combinações que você poderá fazer com ela, e se não conseguir pensar, compre algo mais versátil, que converse com outras peças do seu armário.
Um exercício legal é pegar o valor que você pagou de uma peça, e dividir pelas vezes que usou, assim você terá uma idéia do seu custo/benefício.
(Nesta dica ela deu um exemplo de uma peça dela e eu super lembrei de uma sandália que eu comprei então vou fazer um exemplo meu, ok?)
Exemplo: Eu estava louca por uma sandália trançadinha para o verão, tinha encontrado o modelo perfeito na Renner, mas ela era cheia de pedrinhas e eu queria uma marrom/couro cru mais básica. Um belo dia na Zara eu encontro a sandália EXATAMENTE do jeito que eu queria, mas a bendita estava por tristes R$ 119,00 (foi o calçado mais caro que eu já comprei). Como era algo que eu realmente queria, estava procurando fazia tempo, sabia que ia usar bastante (salvou meu verão) e eu não tinha nenhuma sandália, quando cheguei em casa que vi que só tinha sapatilhas, uma Havaiana e chinelos da Melissa, levei! Olhando os meus looks, vi que eu usei ela mais de 20 vezes, então se fizer a conta 119,00/ 20 = R$ 5,95 - esse seria o "aluguel diário" que eu paguei pelo uso da sandália, isso que ainda pretendo usar ela muito mais vezes.
2. Prove, veja o caimento da peça. Nunca compre uma peça em tamanho maior, só porque está barata a menos que tenha experiência com costura ou possa trocar após consultar uma costureira caso a peça não tenha conserto. Da mesma forma, nunca compre peças apertadas, você não vai se sentir a vontade para usá-las, e mais uma vez perderá seu dinheiro.
3. Respeite seu estilo, não compre apenas porque está “na moda“, você não quer comprar uma peça e deixar ela guardada ocupando espaço não é? Preserve seu bolso!
4. Sempre que entrar em uma loja e sentir vontade de comprar algo, seja racional, algumas perguntinhas podem te ajudar: “eu vou usar essa roupa com o que?”, “eu preciso dessa peça?”
Espero que gostem fauchettes!
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